SOS ALARMES
Para-raios (SPDA)
Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas
(Para-raios)
Exigência legal:
Encontra-se normatizado pela Norma ABNT NBR 5419, pelo nome de SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas).
Este sistema visa minimizar os efeitos destas descargas, que podem causar explosões, danos materiais, e até mesmo colocar em risco vidas humanas.
Esta proteção é uma exigência do Corpo de Bombeiros, devendo fazer parte do Projeto contra Incêndio e Pânico, não podendo o "habite-se" do imóvel ser emitido pela Prefeitura sem esta aprovação prévia pelo Corpo de Bombeiros, que fará a avaliação do projeto e a emissão do Laudo de Exigências e Certificado de Aprovação ao final.
Componentes do sistema:
Este sistema é constituído por três subsistemas: captor; descidas; e aterramento, sofrendo variações nestes subsistemas de acordo com o nível de proteção e do tipo de ocupação da estrutura.
Modelos de para-raios:
Os três modelos mais conhecidos são:
- Tipo Franklin
- Tipo Gaiola de Faraday (para-raios de Melsens)
- Tipo Avanço à Ignição (ionizante)
O pára-raios tipo Franklin é composto de uma haste metálica, de cobre ou alumínio, que atrai as descargas elétricas dos raios para o solo, através de cabos de baixa resistência elétrica, onde a descarga será dissipada pelo sistema de aterramento, minimizando a probabilidade de danos à edificação ou às pessoas que estiverem no interior ou próximas.
O pára-raios tipo Gaiola de Faraday, tem sido muito utilizado atualmente. É composto por um cabo metálico que circunda o perímetro superior da edificação, formando um anel metálico (subsistema captor), interligadas à descidas metálicas até o subsistema de aterramento, podendo ser utilizadas a própria estrutura da edificação (elementos naturais, como pilares ou colunas metálicas), ou o aterramento convencional, utilizando-se de hastes no solo, conforme o projeto e normas técnicas.
O pára-raios tipo ionizante (radioativo), distingue-se pelo formato de discos sobrepostos, ao invés das tradicionais pontas do modelo Franklin.
Em 1989 o CNEM, por meio da Resolução nº 4/89, suspendeu a produção e instalação deste modelo de captor, já que utiliza o material radioativo: radioisótopo Américo-241, na maioria das vezes.